Controle de roedores urbanos nas grandes cidades

Os roedores ao longo dos anos criaram uma incrível habilidade de resistir e se adaptar a diferentes condições de meio sendo sua população determinada pelas condições do ambiente onde vivem. O combate se base ia cada vez mais no conhecimento de sua biologia, de seus hábitos comportamentais, suas habilidades e capacidades físicas. Apóia-se, também, no exame e conhecimento do meio ambiente onde os roedores a serem combatidos estão localizados.
Desta forma é improvável pensarmos em controle de roedores sem pensar em um “manejo integrado”, que prevê um controle do ambiente como agente de diminuição da população de roedores.
Desratização:
É a utilização de processos capazes de produzir a eliminação física dos roedores infestantes. Pode-se utilizar ratoeiras, armadilhas e outros dispositivos de captura, como também processos químicos onde são utilizadas substâncias chamadas de rodenticidas.
Em todo o mundo, o grupo químico mais utilizado são os anticoagulantes por serem muito eficazes a baixo custo, além de possuírem razoáveis margens de segurança e que terão seu efeito somente alguns dias depois da ingestão. Porém, o uso de qualquer produto deve considerar a espécie envolvida e a técnica preconizada pelo fabricante.
Avaliação e monitoramento:
É necessária a avaliação dos resultados com um acompanhamento posterior para evitar seu recrudescimento. São necessárias inspeções periódicas para identificar os sinais clássicos de presença de roedores: materiais roídos, trilhas, manchas de gorduras, fezes, etc.